Havia muito para dizer sobre o jogo de ontem e a eliminatória em si. Ainda pensei em fazê-lo, mas ainda alguém me processa e assim sendo optei por pegar em duas ideias que ontem, mais uma vez, foram consolidadas.
Primeiro, Mourinho. É de facto um dos melhores treinadores do mundo e ontem mais uma vez provou-o. Mas não é o melhor! Para se ser o nº 1 não basta ganhar ou apresentar números e estatísticas. Para se ser nº 1 também tem que se saber ganhar/perder e acima de tudo, saber estar. A arrogância ou ego (chamem-lhe o que quiserem) e a memória curta de Mourinho duvido que algum dia o deixem chegar a esse posto.
Em segundo lugar, o Barcelona de Guardiola. Ao contrário de muitas equipas que não olham a meios para atingir fins, o Barcelona é um clube fiel aos seus princípios e sempre com a mesma maneira de estar perante o futebol, o qual é para ser jogado dentro das quatro linhas e com bola. E aí, como penso que é opinião generalizada, o Barcelona é o melhor! Seria impensável para alguém que orienta um clube como o Barcelona pôr a equipa "jogar" da forma que ontem o Inter o fez no Camp Nou, ou o Chelsea o ano passado no mesmo palco. Mas nem sempre ganham os melhores e na hora da derrota lá esteve Guardiola a felicitar os vencedores, quando podia, como outros fazem, pegar em inúmeros incidentes ocorridos na eliminatória para justificar o que aconteceu. Mas não. O Barcelona caiu de pé, como sempre, quando isso acontece. Não é por acaso que no colarinho daquela camisola azul grená está a frase "mes que un club"...