A minha primeira memória dos Óscares é de 1988 ao ver Dustin Hoffman receber o prémio por "Encontro de Irmãos" que viria a ser também o melhor filme. Perfeitamente lembro-me disto, porque levantei-me de madrugada para estudar para um teste e acabei por seguir a cerimónia toda! Desde então, nunca mais falhei. Ainda me lembro do tempo em que a entrada do apresentador da cerimónia era muito importante, pois a sua 1ª referência (falada ou simplesmente através de um adereço) acabava por funcionar como uma pista importante para qual seria o vencedor da noite. O que recordo mais nitidamente foi quando Billy Cristal (de longe o melhor apresentador) entrou com o açaime de Hannibal Lecter, numa noite que seria memorável para "O Silêncio dos Inocentes". Assim de repente também me vem à memória dois dos momentos mais memoráveis que me lembro nos Óscares, que têm dois nomes próprios: Cuba Gooding Jr. e Roberto Benigni.
Tem piada, agora que leio o que escrevi (e que longo este post podia ser!!) reparo que o cinema sempre fez parte da minha vida, sendo esta cerimónia o apogeu da 7ª arte. Hoje em dia, num mundo de politiquices e interesses, já não é a mesma coisa mas às vezes quando menos se espera acabamos por ter aquela grata surpresa, de ver o nosso "cavalo de corrida" ganhar quando tudo apontava em contrário. A última vez aconteceu com "Colisão", hoje tenho uma ténue esperançazinha em "O Estranho Caso de Benjamin Button", numa cerimónia que vai ficar marcada por uma ausência...
1 comentário:
Surpresa, Benjamin Button big loser!
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