histórico!

Finalmente!! Aquilo que muitos diziam e pensavam, tornou-se finalmente oficial, o FC BARCELONA é a MELHOR EQUIPA DO MUNDO! Não foi fácil, mas foi justo. E a primeira imagem que me veio à memória quando o árbitro apitou para o fim, foi a madrugada de 13 de Dezembro de 1992 e um puto, então, que se tinha levantado de madrugada para ver um sonho cumprido e que se deitou hora e meia depois, com lágimas nos olhos. Foi esse puto que recordei ontem, porque nas horas felizes, tenho sempre a tendência de recordar-me das horas menos felizes que finalmente terminaram naquele momento...ontem ao fim da tarde.

Mas a vitória de ontem não foi apenas a 1ª do Barcelona na ex-Taça Intercontinental, foi apenas o 6º troféu de uma época em que a equipa disputou 6 títulos!! É o pleno! É único! Nenhuma equipa na história do futebol mundial o tinha conseguido, até ontem. E será daqui por uns anos, quando se lhe dará o real valor, quando provavelmente já o Barcelona será outro e quando se confirmar que dificilmente algum clube voltará a repetir tal feito! O Barça de Guardiola foi o primeiro e quem sabe, se não será o único.

As minhas últimas palavras vão para o principal obreiro do triunfo. Não, não é Messi, nem Xavi, nem Iniesta, ou Ibrahimovic, nem o surpreendente Pedro! É o seu treinador, Guardiola. Guardiola pegou num conjunto de bons jogadores e formou uma equipa, uma verdadeira equipa, onde cada um sabe o seu papel de olhos fechados, onde cada um dá a vida pelo outro e onde essa mesma união se nota, do primeiro ao último minuto. Ontem, mais uma vez, o Barcelona sofreu primeiro um golo, mas não perdeu a sua identidade e jogou igual desde o golo sofrido até ao minuto 120, não desesperando nem fazendo "chuveirinhos", simplesmente consciente da enorme qualidade que tem e que de "tantas vezes o cântaro ir à fonte, alguma vez se partiria". Foi o que aconteceu. Isso demonstra uma enorme confiança nas suas capacidades e o mérito é por inteiro do seu treinador, que conseguiu fazer vir ao de cima o melhor de cada um, em prol da equipa.

No final do jogo, Guardiola chorava. Porque ele viveu aquela final de 92, porque ele nasceu e fez-se homem num clube do qual foi capitão durante muitos anos e passou toda uma vida. Ontem, escreveu a letras de ouro a página mais brilhante da história do clube, e quem melhor do que ele, para as escrever. É a sua paixão pelo jogo e pelo clube que está a levar a equipa onde está e, onde, espero e acredito, de lá não sairá tão cedo.