E eis os últimos dois grupos. Começando pelo grupo G. O Brasil é sempre candidato! Acima de tudo mais pelos valores individuais (e são muitos) que pelo que jogam como equipa. São um dos candidatos à vitória final e deverão seguir em frente para a fase seguinte (esperamos nós que em 2º!). A Coreia do Norte poderá causar surpresas! Cuidado com esta selecção que é vista como aquela em que todos irão bater mas pelo que tem mostrado nos jogos de preparação poderão ser um adversário bem mais complicado que o previsto. A inexperiência contudo deverá ditar leis e não seguirão em frente. A Costa do Marfim que para muitos será um bicho de 7 cabeças será, na minha opinião, um adversário mais acessível que os asiáticos. Isto porque apesar de todas as estrelas, a defesa é o elo mais fraco (que é aliás um factor comum a todas as selecções africanas) e penso que até acabarão por perder pontos com a Coreia, independentemente dos outros resultados que façam. Portugal. A nossa selecção tem mostrados fracos desempenhos, mas há um aspecto positivo. Tem-se mostrado sólida a defender. O que tem faltado é criatividade na frente, mas aí esperamos que Ronaldo, Nani e companhia expludam no mundial e façam a diferença. Portugal terá o seu teste de fogo e quiçá decisivo, perante a Coreia do Norte. E aí esperemos que tenham aprendido algo com o passado. Em frente Brasil e Portugal.
O Grupo H tem na actual campeã europeia, Espanha, o seu claro favorito. Nuestros hermanos não só vencerão o grupo, como são o favorito nº 1 à vitória final na competição. Pelo muito que jogam como equipa e pela qualidade individual de todos os seus elementos que praticam um futebol apoiado (estilo muito semelhante ao do Barcelona) e muito vistoso. O único aspecto contra é a história. E apesar de à partida não parecer importante, o factor história acaba sempre por pesar nos grandes duelos. Vamos ver se eles têm estaleca para aguentar. A Suíça já foi mais fraca. Olha-se para ela como uma selecção de nível médio/baixo mas o certo é que ultimamente tem conseguido vitórias importantes em competições mais jovens. Serão um adversário a ter em conta para ocupar a 2ª vaga para a fase seguinte. Honduras não parece ter muitos argumentos para competir com os restantes adversários e ganharão apenas experiência com esta participação. Finalmente o Chile. Selecção (tal como México e Uruguai) capaz do melhor e do pior, será à partida visto como o acompanhante da Espanha para a fase seguinte, mas vamos ver se M. Fernandez e companhia não acabam por ser surpreendidos. Em frente, Espanha e Suiça.
E assim fica completa a minha análise às 32 selecções. Se tivesse que apostar num campeão do mundo diria que seria um de entre a Espanha, Inglaterra, Brasil ou Argentina, surgindo como outsiders Itália e Alemanha. Selecções como Holanda e Portugal penso que ainda não possuem a bagagem necessária para serem sequer candidatos à vitória final. Como selecção surpresa do mundial aposto claramente nos Estados Unidos. Numa segunda linha poderão surgir a Coreia do Sul, o México e a Sérvia.
E pronto. Chega de conversa e role a bola!
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