"Like Crazy" é absolutamente delicioso. Apaixonei-me. É como uma brisa numa tarde quente de verão. É daqueles filmes que nos faz bem à alma só de o ver, mesmo que o final não seja o conto de fadas que muitos filmes são. Porque a realidade é mesmo assim, nem tudo na vida é azul. E este filme só vem dar mais força à ideia de que o tempo é uma das coisas mais importantes da vida. Porque traz sempre as respostas, mesmo àquelas perguntas que parecem não as ter. Para o bem e para o mal.
março 29, 2012
março 28, 2012
março 16, 2012
"vale a pena acreditar"
No seguimento do post anterior, mais uma vez se provou que a união faz a força e que quando há motivos para isso, há que acreditar!! Enorme Sporting durante 60 minutos. Esforçado e guerreiro nos restantes 30, onde houve muito sofrimento mas carácter. Merecidamente em frente. Segue-se o Metallist. Osso duro de roer, mas com esta atitude the sky is the limit!
março 12, 2012
o Sporting de Sá Pinto
Eu acredito! Pode parecer um lugar comum, um dejà vù mas quer-me parecer que desta vez é que é. O Sporting está no caminho certo. E digo-o baseado em vários factores que passo a enunciar.
No futebol como na vida, por vezes a diferença entre o sucesso e o insucesso deve-se a pormenores. Para se atingir determinados patamares é preciso haver capacidade de superação. Para se ambicionar chegar ao topo, várias serão as vezes em que estamos numa situação limite em que pensamos ou sentimos que já não conseguimos dar mais, atingimos o nosso limite e desistimos, ou então buscamos forças sabe-se lá onde e conseguimos chegar um pouco mais além, conseguimos superar-nos. É esse "pequeno" pormenor, que muitas vezes, faz a diferença. É esse pormenor que define o sucesso ou o insucesso. Mas para dar esse passo é necessário uma coisa muito importante: acreditar. Nunca se consegue ultrapassar os limites se conscientemente não acreditarmos que o conseguimos fazer. É preciso pois acreditar em nós próprios e/ou em quem tem a missão de nos guiar, nos liderar. E o Sporting neste momento, tem esse líder!
Eu, e acredito que a maioria da massa adepta sportinguista, sempre gostámos de Sá Pinto. Porque em cada um dos jogos que fez com a camisola verde e branca deixou tudo em campo. Lutou até à última gota de suor pelo sucesso do emblema que envergava. Sentia-se isso! Por vezes um pouco impetuoso de mais (que lhe valeu alguns episódios mais tristes fora do relvado), mas a garra, o querer, a coragem, o carácter sempre lá estiveram. Sá Pinto era um exemplo de profissionalismo para todos, no Sporting. Quando soube que iria substituir Domingos torci o nariz. Não porque não gostasse da escolha, mas porque a achei cedo demais. Sá estava a fazer um bom trabalho nos júniores mas lançado desta maneira, a meio de uma época conturbada, para uma equipa nova e totalmente de rastos poderia ser o xeque-mate na sua, ainda curta, carreira de treinador. Que a equipa ao fim de algum tempo iria ter a sua imagem agradava a qualquer sportinguista, mas do ponto de vista táctico talvez ainda fosse muito cedo para ele pegar na equipa. Mas fê-lo. Sem medo e com um sorriso nos lábios, como sempre. Colocou o coração à frente da razão e pegou nas rédeas da equipa.
Nos primeiros jogos viu-se uma ou outra melhoria. A equipa começou a ganhar mas sem deslumbrar. Normal. Havia e há muito trabalho pela frente. A derrota em Setúbal colocou os adeptos no sítio. Não há milagres. É preciso tempo. Hoje pode-se dizer que ainda bem que se perdeu em Setúbal daquela maneira! Seguia-se a poderosa equipa do Manchester City. 90% das pessoas acreditava numa derrota. Provavelmente 50% desses 90, apostaria numa goleada, até pela forma como o Porto foi eliminado, 6-1 no total. Eu estava apreensivo até ao dia antes do jogo, até ouvir a conferência de imprensa de Sá Pinto. Sem qualquer espécie de medo, Sá disse uma grande verdade: eles eram o Sporting e não temiam nem podiam temer ninguém. E essa mensagem passou para os adeptos, e principalmente, para os jogadores. Desde essa hora, puxei o filme atrás e dei razão a Sá Pinto: o City tem um plantel brutal ao nível da qualidade e quantidade de jogadores mas até há 3/4 anos atrás era uma equipa média de Inglaterra. O Sporting, apesar de não ter grandes feitos na Europa, tinha algo que nenhuma dinheiro compra, tinha história, prestígio, o seu nome era e é respeitado por essa Europa fora. Foi isso que Sá quis transmitir e confesso que desde essa hora, acreditei que era possível bater o City, o que veio a acontecer duma forma brava, com muito querer, garra, coragem, audácia, alguma sorte e luta. Com atitude. Os jogadores jogaram como equipa e a certa altura parecia que o Sporting tinha mais jogadores em campo que o adversário. Foi um bom prenúncio.
A seguir vinha o Guimarães. Um adversário perigoso, a subir de forma e na posição imediatamente a seguir na classificação. Ainda por cima o jogo tinha sido há 72 horas (aquela que é sempre a desculpa mais utilizada pelos treinadores para desculpar um resultado menos bom ou uma exibição menos conseguida a seguir a um jogo a meio da semana) e de uma exigência muito grande em termos físicos. A resposta da equipa não podia ser melhor. Não só venceu, como o fez por números expressivos e mais importante, com uma sensação de tranquilidade que os adeptos do Sporting já não tinham há muito. A equipa voltou a mostrar-se muito unida e a atitude voltou a ser a mesma do jogo anterior. Deu para Wolfswinkel voltar aos golos e até para o infortunado Jeffren mostrar aquilo que se espera dele, classe e golos. Mas no meio de tudo fico com dois pormenores, sempre os pormenores. Segundos antes de Jeffren entrar, a câmara mostra Sá Pinto a dar um forte abraço ao jogador e a dizer-lhe algo ao ouvido. O jogador entra e pouco depois marca. Após o golo, a câmara volta a mostrar Sá e é possível ver a forma sentida como se dirige ao médico e lhe dá um grande abraço, como que a agradecer-lhe o que tinha feito por Jeffren. E isso para mim disse muita coisa! Começou a fazer sentido o que Izmailov dissera dias antes ao referir que Sá Pinto era alguém pelo qual valia a pena lutar ou as diferentes imagens visíveis ao longo dos treinos em que se vê a boa disposição que envolvia a equipa, ou os abraços entre Sá e Paulinho sempre que há um golo. Isto mostra que o Sporting tem um líder que todos (não só os jogadores) respeitam e pelo qual estão dispostos a deixar a pele em campo, a superar-se dentro e fora do relvado, como o têm feito ultimamente. E isso é mais de meio caminho andado para o sucesso. Neste momento, os jogadores, equipa técnica e funcionários acreditam em si mesmos e em quem os lidera.
O caminho é longo e cheio de obstáculos. Haverão tropeços, quedas, passos atrás, reaprendizagens. Faz parte. Mas haverá sempre o jogo com o Manchester, o jogo com o Guimarães, o jogo em Setúbal. Haverão exemplos do que se quer e não quer, de qual o caminho a seguir. A equipa ainda está numa fase de crescimento mas agora, quer-me parecer, está disponível para dar passos firmes. Segue-se Manchester. Vai ser extremamente difícil, o ambiente será terrível, mas o Sporting está preparado. Para vencer? Não sei, não há jogos iguais. Para dar luta e deixar tudo em campo? Não tenho dúvidas disso. Depois, se houver aquela estrelinha que é sempre necessária neste momentos, quem sabe o Sporting não escreve mais uma meritória página da sua história. É muito complicado, mas é possível. E só é possível quando se acredita. Eu acredito.
março 08, 2012
março 06, 2012
...em "alta definição"!
de Ti; do Lucas, o meu cão; da minha Família mais chegada; de cinema; do mar; do Sporting Clube de Portugal; da minha terrinha, Covilhã; do cheiro da terra molhada; da serra e da praia; de rever um bom filme (se for em alta definição de som e imagem, melhor :) ); de ouvir música às escuras; de namorar; de passear (com e sem o Lucas); de viajar; de ver um estádio cheio e ouvir os cânticos das claques; de uma boa amizade; de reecontros; de rir; de praticar desporto, especialmente uma boa futebolada, um basket ou um jogo de ténis; de animais com especial incidência nos cães; de quem trata bem um animal; de um bom bife ou um bacalhau à bras; de rever séries antigas como o "Alf", "Cheers" ou "Adultos à Força"; de beber uma cervejinha de vez em quando; de computadores; de jogar na consola (no pc, já há muito tempo que basicamente é FM); do Facebook mas ainda mais do Twitter; de escrever; de falar sobre um filme; do youtube e todas as portas e baús que o mesmo abriu; de ouvir uma música dos tempos de infância; do mp3; do futebol praticado pelo Barça de Guardiola; da criatividade e paixão que o David Fonseca coloca em tudo o que faz; da música tradicional irlandesa; da genialidade e mestria do Clint Eastwood, Terrence Malick, Christopher Nolan e David Fincher; de uma boa interpretação; de uma boa história retratada num filme ou numa canção; do olhar; de ver com olhos de ver; de uma boa conversa, regada; de ver um pôr do sol; de ouvir chover deitado na cama; de brincar com o meu cão; do Bruno Nogueira, Miguel Guilherme, José Pedro Gomes, Herman José, Gonçalo Waddington, João Paulo Rodrigues, João Quadros, Ricardo Araújo Pereira e os Gato Fedorento e de quem escreve e/ou representa bom humor; de ouvir as manhãs da Comercial enquanto vou a caminho do trabalho; de ver um bom golo; de assistir a maratonas de ténis entre o Federer, Nadal e Djokovic; de ensinar; da classe e saber de Alex Ferguson; de Martini com uma pedra de gelo e uma rodela de limão; de rever jogadas e golos de grandes ex-jogadores; de me surpreender, às vezes ao inventar uma piada; do antigo Santos Pinto e do meu Sporting da Covilhã; da M80; de uma boa jantarada; de conviver com os amigos; de ver fotografias antigas; de recordar; de viver; da classe e voz do Anthony Hopkins, Al Pacino e Morgan Freeman, da rebeldia do Jack Nicholson, da versatilidade da Meryl Streep, Nicole Kidman ou Jessica Chastain, do Brad Pitt, George Clooney, Sean Penn ou Johnny Depp, das certezas Leonardo di Caprio e Joseph Gordon-Levitt; do "Family Guy" e "Modern Family"; de te ver dormir; de qualquer canção dos U2, Pearl Jam, The Cranberries, The Corrs, Coldplay ou David Fonseca; da pujança do Bruce Springsteen; de ver um concerto num estádio; de acampar; de ver o esforço recompensado; de quem vejo ao espelho; de água; de ver nevar; de massagens; de dormir a sesta; de café; de boas ideias; de criatividade e inovação; de fazer caminhadas; de ir à piscina; ir a estádios quando visito uma cidade no estrangeiro; de procurar por "oportunidades" nas worten's, mediamarkt's, fnac's e nalguns sites; da Meo e de todos os widgets disponíveis através do comando; de ser pontual; de conduzir; que haja concorrência; de jardins, espaços verdes e sítios com água por perto; do silêncio; de dormir; de já ter estado em duas finais europeias de futebol; dos livros do Calvin & Hobbes; da diversidade que há em Barcelona; de descansar; de ver o Lucas apanhar sol e passar-lhe a mão pelo pêlo ainda quente; de estar deitado na praia e ouvir o barulho do mar ao longe; da "Caderneta de Cromos" do Nuno Markl; de aprender; dos olhos da Milla Jovovich, Helena Christensen e Bar Rafaeli; de ver um jogo da NBA; de sobremesas; de ler blogues; de ver as primeiras páginas dos jornais logo pela manhã; das pré-temporadas, nomeadamente da altura das transferências; do Natal em família; das férias; de jogar snooker com o meu pai; de jogar Fifa online; do Xpert Eleven; dos Looney Toons e dos Marretas; de ver um jogo do Sporting e ir comentando no Twitter; de ver um sorriso verdadeiro; da lealdade de um animal; da simplicidade; de organizar os cds, dvds, blurays e livros; de fotografias tiradas inesperadamente; de sweats; da costa alentejana; de estar debaixo dos cobertores numa noite fria; de já ter visto ao vivo, praticamente, todas as minhas bandas ou artistas preferidos; ainda hoje de todas as letras do Carlos Paião; da Holanda e da sua gente; de Londres; da bondade do Bono, da voz do Eddie Vedder e da genuinidade da Adele e dos Foo Fighters; do canal 977024 da Meo (tecla verde); de receber e enviar sms's; de toda a música dos anos 80; de arriscar; de estar em casa em boa companhia; do Daniel Oliveira e do seu programa na Sic; de ouvir um relato desportivo de um jogo de futebol (os que ainda há); de seguir uma grande competição de futebol (Europeu, Mundial, Champions League); de andar de calções; de sopa de agrião; de ver um filme ou ler, antes de adormecer; de escrever no espelho ainda cheio de vapor; de ver jogos da selecção nas grandes competições junto de muita gente; de sentir que o chão que piso é firme; de ser surpreendido; do faspam; de estar e ser feliz.
do humor fácil; de conduzir à noite; de má educação, faltas de respeito e hipocrisia; das reuniões em que se fala de tudo menos do que realmente interessa; de política e dos políticos, sejam de que partido forem; do Benfica, Porto e Real Madrid; de facilitismos; da Educação que existe hoje e do caminho que está a levar; quando falta a luz e a seguir volta e logo a seguir torna a faltar; de esperar e de filas; de ter que repetir as coisas; de gente que faz barulho e não sabe estar numa sessão de cinema; da veneração que os media portugueses dão ao Real Madrid, só por ter vários portugueses (como se todos fossemos obrigados a gostar); de prazos de validade; do Carnaval; daqueles e-mails que pedem para ser reencaminhados para não quebrar a corrente; dos pedidos de aplicação e convites do Facebook; que me mudem as coisas de sítio; de trovoadas; de burocracia; de ainda não ter visto ao vivo os Coldplay; da autonomia que têm as baterias dos portáteis; dos comentadores desportivos e da sua dificuldade em serem imparciais, na generalidade dos canais; do "chico-espertismo" que se pratica neste país e que facilmente se manifesta em filas de espera e nas estradas; da falta de valores que há actualmente; da mentira; de estar no banho e a botija estar a acabar; da maioria dos programas que passam nos canais portugueses; de monopólios; de alturas; de andar de barco; de buracos nas estradas; de ouvir sempre as mesmas desculpas e colocar as culpas nos antecessores, por parte de quem governa; da impunidade (para alguns, normalmente quem mais pode) que reina neste país; de desigualdade social; de gente pobre de espírito; de pessoas simpáticas demais; de ingratidão; do materialismo; dos preços dos combustíveis neste país; no que se transformou o Algarve; de faltar ao que quer que seja; das poses fotográficas; de telemóveis muito sofisticados cuja bateria não dura um dia; dos "sucessos" brasileiros que andam meses a infernizar-nos a audição; da publicidade nas rádios; da MTV actual; por aí e além do Google Plus; de mais do mesmo; da arrogância e desculpas usadas pelo grande treinador que é José Mourinho; de limpar o pó; da língua alemã e da velocidade a que os franceses falam; de pessoas que desviam o olhar ou fecham os olhos quando nos falam; do fumo do tabaco; dos parasitas; da voz da Cristina Ferreira; da informação da Tvi; de quem tem memória curta; da inveja; das pessoas que veem as outras como objectos ou trampolins para algo mais; de acordar 5 minutos ou menos antes do despertador tocar; de irresponsabilidade; de não gostar de tanta coisa, mas sou assim!
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